RIO - Os radares da Ponte Rio-Niterói começaram a produzir bons resultados. Segundo a concessionária que administra a via, desde que os aparelhos passaram a multar, em janeiro deste ano, o número de acidentes na via caiu quase pela metade. No mês passado, foram registradas 53 ocorrências contra 100, em dezembro, último mês sem a cobrança — o limite de velocidade é de 80km/h. A informação foi divulgada no blog do jornalista Edimilson Ávila, no site G1 da TV Globo.
Ainda de acordo com a concessionária, as principais infrações são por excesso de velocidade, uso de celular ao volante e ingestão de bebida alcoólica.
Os números mostram que as pessoas estão r...
[Leia mais]RIO - Os radares da Ponte Rio-Niterói começaram a produzir bons resultados. Segundo a concessionária que administra a via, desde que os aparelhos passaram a multar, em janeiro deste ano, o número de acidentes na via caiu quase pela metade. No mês passado, foram registradas 53 ocorrências contra 100, em dezembro, último mês sem a cobrança — o limite de velocidade é de 80km/h. A informação foi divulgada no blog do jornalista Edimilson Ávila, no site G1 da TV Globo.
Ainda de acordo com a concessionária, as principais infrações são por excesso de velocidade, uso de celular ao volante e ingestão de bebida alcoólica.
Os números mostram que as pessoas estão respeitando o limite máximo da via. Desde que os radares fixos foram instalados, a quantidade de multas emitidas vem caindo. Até a metade de janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) multou cerca de 759 motoristas por dia, enquanto em todo o mês fevereiro foram 650 infrações.
REAJUSTE PARA ENVIO DE MULTAS
No início de junho, o anúncio do novo reajuste do pedágio da Ponte causou polêmica. Isso porque no novo valor de R$ 4,30 da tarifa básica cobrada no pedágio estão embutidos 2 centavos como compensação à concessionária pela emissão de multas a usuários infratores. Como o GLOBO noticiou em outubro de 2017, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deixou a cargo da concessionária a celebração de um contrato com os Correios para a emissão das multas, que começaram a ser aplicadas em 15 de janeiro deste ano. Considerando a média de 75 mil usuários passando pelo pedágio diariamente, arrecadará uma média de R$ 1.500 por dia, R$ 45 mil por mês e mais de meio milhão (R$ 540 mil) por ano. Procurada, a concessionária não quis divulgar o total de gastos com a emissão das multas.
À época da publicação da matéria, o anúncio da decisão de repassar aos usuários os custos do envio das multas não foi bem aceita pelo Ministério Público Federal. Em 2015, o órgão já havia instaurado uma ação civil pública por causa do mesmo procedimento adotado em relação à concessionária Autopista Fluminense, que administra a BR-101 Norte. Na ocasião, o MPF alegou que era irregular repassar para a tarifa do pedágio o custo que a concessionária teria com os Correios.
Créditos: Site do OGlobo.